Da união de 37 produtores rurais, que acreditavam que apenas pela cooperação poderiam mudar a realidade de suas famílias, nasceu a Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia – Coopalm no município de Ituberá (BA).
O objetivo inicial dos fundadores foi agregar valor à sua produção, deixando de comercializar individualmente e isoladamente o palmito bruto, na forma de hastes, para fazer em bloco, com maior escalade produção, visto que a haste in natura gerava pouco retorno de renda.
Para melhorar esse aspecto, a Coopalm intensificou os trabalhados relacionados a assistência técnica possibilitando o aumento da produção e firmou acordo com grandes redes de varejistas que passaram a ser Parceiros Sociais desta iniciativa, o que resultou em preços mais vantajosos tanto para os cooperados quanto para o consumidor final.
A certificação FSSC 22000 garante a Segurança do Alimento por meio de um Sistema de Rastreabilidade, Controle de Qualidade do processo e do produto, Gestão de Fornecedores, etc. Além do mais possibilita agregar valor à produção e ampliar a margem de renda do produtor.
Com a dedicação de seus cooperados e o apoio das instituições parceiras, a Coopalm implantou modernas tecnologias de gestão e produção que resultam hoje na qualidade do palmito produzido e na significativa melhora de condições de vida das famílias que a integram.
A Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (Coopalm) foi fundada em 7 de novembro de 2004, por 37 produtores que acreditavam que apenas pela cooperação poderiam melhorar a qualidade de vida de suas famílias.
Nesse ano, iniciou a comercialização do palmito de pupunha industrializado. No ano anterior, os produtores comercializavam haste in natura que tinha pouco retorno de renda – ou pouco retorno financeiro – pouco valor agregado.
Ocorreu nesse período, a primeira exportação do palmito cultivado pelos cooperados da Coopalm. O palmito Cultiverde já foi exportado para o Estados Unidos, Canadá e Austrália.
A Coopalm alcançou o faturamento de mais 6 milhões de reais, valor expressivo para uma cooperativa formada por pequenos agricultores produtores de palmito de pupunha, matéria prima do Palmito Cultiverde.
O rótulo do palmito Cultiverde mudou, deixou de ser papel e a passou a ser transparente, possibilitando que consumidor visualizasse todo conteúdo do pote. Em 2008, também, a Cooperativa foi destaque durante um edição do Globo Rural.
O trabalho realizado pelos cooperados, produtores da matéria prima do palmito Cultiverde, respeita o meio ambiente e segue as normas da ISO 22000,segurança de alimento,conquistada em 2009.
A Coopalm conquistou o Prêmio Cooperativa do Ano, a premiação é realizada anualmente pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e revista Globo Rural, da Editora Globo. Nesse mesmo ano, o Palmito Cultiverde alcançou o 2° lugar do ranking de palmito mais vendido do Brasil.
A Cooperativa adquire com recursos do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - máquinas, veículos, e implementos agrícolas que ajudam a melhorar a produtividade no campo e o escoamento da produção.
O reconhecimento do trabalho social realizado e os resultados obtidos pela Cooperativa possibilitou que ela integrasse mais de 500 famílias produtoras de palmito.
A Coopalm passa a gerir toda a cadeia produtiva do palmito, setor primário, secundário e terciário, e torna- se uma cooperativa agroindustrial.